segunda-feira, 27 de julho de 2015

Shockwave 2015 - Preparado para a batalha? 25 a 27 de setembro


"A oração não é uma preparação para a batalha; oração é a batalha." Irmão André
Ser livre para escolher sua própria religião, falar sobre Deus com qualquer pessoa e ter a Bíblia sempre em mãos – para os cristãos brasileiros isso é muito comum, mas para os cristãos norte-coreanos é um sonho distante.
Em nenhum outro país do mundo os cristãos são tão perseguidos como na Coreia do Norte. Para eles, crer em Jesus significa ser proibido de professar sua fé abertamente e ser torturado, preso e morto por um dos regimes mais opressivos do mundo. Você está disposto a entrar nessa batalha de oração pelos norte-coreanos?
O Shockwave é um desafio ao Corpo de Cristo. Uma onda mundial de oração pela Igreja Perseguida. Você escolhe o lugar: na sua casa, na igreja, em um parque, na faculdade ou no trabalho... Junte seus amigos para orar!
Vai realizar o SHOCKWAVE 2015? Então faça seu cadastro e tenha acesso a vídeos, sugestões de atividades e diversos materiais de apoio para ajudar você.

terça-feira, 21 de julho de 2015

Carta Missionária de Moçambique


Jesus disse: “A seara é realmente grande, mas poucos são os ceifeiros. Rogai, pois, ao Senhor da seara que mande ceifeiros para sua seara”. Mateus 9.37-38

Esta palavra é tão real aqui na África! Em minha última viagem missionária estive no sul do Congo. Saí de Moçambique com mais dois pastores brasileiros, atravessamos o Malawi e a Zâmbia para chegarmos lá, num país que necessita muito do evangelho genuíno. Tivemos muitas dificuldades, mas o Senhor nos deu vitória onde parecia e era impossível Deus tornou possível.

Como residente há mais de dez anos em Moçambique, podemos entrar nos países da África Austral sem necessidade de visto, podendo tirar o visto na fronteira. Foi assim no Malawi e Zâmbia, mas no Congo foi nos dito pelo diretor de imigração: “Impossible! Voltem ao Brasil e vão a Brasília pedir o visto.” Foi um golpe em nós, e estávamos cercados de pessoas que queriam ganhar alguma coisa nossa. Sempre que pedíamos pra falar a resposta era a mesma: “impossível”. 

Depois de termos atravessado a fronteira da Zâmbia ficamos naquela terra de ninguém. Sem poder passar, tivemos que retornar a Zâmbia, mas o carro ficou retido. Fomos procurar um táxi que nos levou a uma cidade a 190km da fronteira onde passamos a noite. Na manhã seguinte, fomos a Embaixada do Congo, o embaixador a princípio nos disse “impossible”, mas nos ouviu e nos concedeu os vistos. Ao voltarmos à fronteira já era final do segundo dia e exigiram ‘outros vistos’, o que nos dificultou a passagem, que só foi possível no terceiro dia.

Nesse intervalo um congolês que queria receber algum dinheiro nosso, começou a nos ameaçar com palavras agressivas e ofensivas. Meu amigo, pastor Cesinha, aproximou-se dele e o tocou e falou do amor de Jesus, do nosso trabalho e que Deus queria salvá-lo, e que se ele pedisse Jesus tocaria nele naquela noite.

Dormimos na fronteira, e contávamos com a proteção do Senhor por causa dos perigos. No dia seguinte aquele congolês voltou e veio até nós muito diferente, tinha tomado banho, trocado de roupa, e veio sorrindo nos cumprimentar. O Cesinha orou por ele enquanto confessava a Jesus como Salvador, dentro do departamento de imigração e nós orávamos também. Quando terminou a oração um agente de imigração chamou o pastor Cesinha e, quando pensamos que teríamos problemas, ele pediu oração. Daqui a pouco tinham mais de dez agentes de olhos fechados e cabeça curvada recebendo orações. Oramos pelo diretor e por vários agentes (foto); eles nos pediam ‘propina’ e nós orávamos. Conseguimos passar a fronteira. O que era impossível, Deus tornou possível. 

O pastor Junior me falou várias vezes frase do tipo: “Nunca pensei estar na Zâmbia”; “Nunca pensei passar por esta situação”, e eu respondi a ele com esta frase: “O meu Deus é o Deus do nunca! Ele realiza o que nunca seríamos capazes”.

Entramos finalmente no Congo, paramos para o café e a senhora do restaurante pediu que orássemos por ela e pelo marido que bebia muito. Oramos pelo casal e quando retornamos ouvimos que ele estava sem beber desde que oramos por eles.

Não tínhamos percorrido nem um quilômetro, e tivemos a primeira barreira de polícia. Os agentes de controle de imigração disseram que nossos vistos eram ilegais, mas depois que falamos que éramos pastores, nos liberaram mas exigiram que orássemos por eles. Ficamos amigos, eles ficaram com nossos números e pediram que abríssemos uma igreja ali.

Seguimos até a cidade de Lubumbashi e encontramos o Evangelista Paciência e o irmão Patrik. Depois seguimos para a cidade de Kolwezi onde encontramos outros irmãos, com quem passamos quatro dias. Foi um tempo muito bom. Encontramos o irmão Patachaco (foto), que esteve perdido de sua família por mais de quinze anos por causa da guerra. Lá num campo de refugiados na Tanzânia ele encontrou seu irmão e, enquanto estava lá, ele ouviu a pregação do nosso irmão Yussufo e, ao voltar para Kolwezi, juntou um grupo de irmãos e cultuamos vários dias com eles. Foi um tempo de refrigério. Eles não tem templo e se congregam nas casas.

Durante a nossa viagem, a Luciane e as esposas dos pastores que estavam comigo, estavam numa reunião com outras irmãs brasileiras (a maioria missionárias) e, num momento de oração em nosso favor, uma delas teve uma visão na qual havia um carro e um anjo forte empunhando uma longa espada flamejante que ia à frente iluminando e rompendo o caminho. Ao longo das estradas fomos parados muitas vezes por militares armados com metralhadoras que exigiam muita coisa, e sempre terminávamos orando por eles, assim como todas as polícias que nos pararam. Oramos por eles, e abraçamos alguns que ficavam com lágrimas nos olhos, talvez por nunca ter recebido um abraço amigo. O Congo vem de guerra civil, e ainda há muitos focos de rebeldia. Louvamos ao Senhor que nos conduziu até ali, e oramos ao Dono da Seara que envie ceifeiros...

Lá eu lembrei de uma oração “...Ó Senhor se pudemos ser como essas ondas de rádio e atingir esta nação...” E a minha oração é: “Ó Senhor dá-nos ousadia e intrepidez para realizarmos a tua obra. Não te peço coragem, pois coragem seria necessário para não obedecer o teu chamado e tua ordem. Eu prefiro ter o temor e tremor e continuar fazendo a tua vontade.”

Aquelas pessoas nos olhavam com um olhar diferente, um olhar de esperança, como se tivessem a certeza que o Senhor se lembrou delas e nos enviou até lá.

Obrigado SENHOR pela vida do pastor Cesinha e pastor Junior que me acompanharam, e pela igreja que nos apoiou. Obrigado pelas nossas famílias e irmãos que estiveram conosco em oração. Queremos continuar Senhor a levar Tua Palavra de Salvação.

Obrigado a você, que nos tem apoiado neste ministério. Deus te abençoe!

Um forte abraço,
Em Cristo sempre,

Márcio, Luciane e família. — em Moçambique.

segunda-feira, 13 de julho de 2015

Asas de Socorro


Quanto mais distante se localiza um ‪‎povoado, menos recursos e mais ‪‎dificuldades ‬essas famílias encontram. Visitamos locais onde ‪‎nunca consultaram um ‪médico,‪ ‎odontólogo nem profissional da área de ‪‎saúde capacitado. 

As ‪crianças e muitos adultos não recebem ajuda do ‪governo, pois não possuem um documento sequer. Impossibilitando seu cadastro em programas assistenciais clássicos. Os nascimentos nesses locais, ainda são feitos por ‪parteiras e por líderes comunitários. Tudo de forma rústica. A maioria não possui nem ‪certidão de nascimento. ‪‎

Asas de Socorro leva ajuda em todos os sentidos. Primeiro encurtando a ‪‎distância ‬emocional, pois crê que todos são merecedores, primeiro de ‪amor, depois de cuidados e atenção especial. Asas de Socorro envia seus ‪‎missionários e também dá suporte para missionários de outras organizações. 

A ‪Amazônia é vasta, carente e extremamente rica ao mesmo tempo. Esse povo é ‎valente e luta diariamente para sustentar seus filhos, empregando o máximo de esforço para esse fim. Vivem em paz com a natureza e tem laços familiares profundos. Onde tem recursos escassos, a maioria se une para compensar as próprias fragilidades. 

Trabalhar na Amazônia é levar vida, e vida com ‪‎abundância. Alfabetizar, tratar as chagas, cuidar dos idosos, amparar as ‪‎viúvas e crianças. Quando ‪Asas chega numa comunidade, renasce a ‪‎esperança através de nossas ‪‎aeronaves. Pode não parecer muito, mas damos tudo e o melhor que temos nesse propósito: Levar a paz, amor, carinho e esperança que ‪Jesus Cristo tanto nos ensinou. 

E isso custa caro. Mas o preço maior Ele mesmo já pagou. E como diz em seu ensinamento: "Não existe amor maior do que esse, dar a vida pelo próximo." Junte-se a nós, ‪contribuindo financeiramente, ‪orando e doando seu trabalho como ‪‎voluntário. Você pode doar qualquer valor por uma ou mais vezes. 

 BRADESCO 
Ag. 0240-2 
Cc. 55508-8 

 CAIXA 
Ag. 2981 
Op. 003 
Cc. 1567-3 

 CNPJ 01.052.752/0001-69 

Envie seu comprovante de depósito/transferência para: projetos@asasdesocorro.org.br 

#AsasdeSocorro dá #asas aos que dão suas #vidas. 
Amazônia#TamoJunto #aviaçãomissionária 

quarta-feira, 1 de julho de 2015

A Igreja é a manjedoura de missionários – seu berço. (Parte 1)

Princípios gerais para o envio missionário por parte da Igreja local:

Nunca enviar para longe, os que não são bênção perto.

Este é o princípio da bênção de perto. Exemplo: um seminarista em um seminário, não queria trabalhar em uma favela (enquanto estudava) porque se dizia chamado para China. Alguém que não está disposto a se dar em seu lugar de habitação, não estará disposto a se entregar longe de sua terra. 

Este princípio nos leva ao entendimento de que a missão se faz em grupo, sendo que a Igreja sente como parte de si própria o missionário que envia. Ao mesmo tempo podemos assim fazer bem entendido que a missão da Igreja que se faz através do deslocamento de um dos seus elementos, não invalida o alcance do grupo. Promovendo assim, celebridades e egos exaltados, mostrando assim que aquele (a) que vai ao alcance do perdido em terras remotas, é por si só um gênio ou dominador, se podemos assim dizer das “artes missiológicas”.  

Entendemos que o correto envio missionário, pode ser mais comparado com a articulação de um membro do corpo, do que da dissociação deste. Pois, no decorrer do tempo, o que como Corpo de Cristo podemos aprender, é que o fato de nos entendermos como corpo, nos possibilita também a correta movimentação desse corpo. 

Retirando todo julgamento, críticas e maledicências com relação à expectativa missionária, o missionário é aquele que se vale dos dons e capacidades de Deus para enriquecer o grupo a que pertence, e se vale da riqueza do grupo como também dessas capacidades extraordinárias mandadas por Deus, para participar do alcance daqueles que ainda não conhecem o evangelho. 

Não queremos dizer com isso que pessoas que foram ao campo missionário, sozinhas e com pouco apoio não sejam enviadas por Deus.

1.    Submissão do missionário em relação à liderança da Igreja é importante, assim como o seu espírito de iniciativa: Uma pessoa que tem problemas em OBEDECER à liderança da Igreja terá problemas sérios no campo onde a maioria do trabalho missionário é feito em Equipe – 12 jovens no Chade. 6 tinham visto de entrada e 6 apesar de orientados a este respeito entraram clandestinamente. Os 12 foram presos, não puderam ser libertados nem pela ONU por causa dos vistos e foram fuzilados. 

2.    O missionário deve em primeiro lugar ser “descoberto” pela Igreja, antes de o ser descoberto pela Agência missionária: Quando o missionário recebe o seu chamado missionário ele deve ser DESCOBERTO pela Igreja, ou seja, a Igreja deve vê-lo como tal e o começo do investimento em Missões deve ser feito nele em primeiro lugar pela sua IGREJA LOCAL e não por uma agência missionária, para que ele não tenha a sua visão BITOLADA a respeito de Missões – “você está fora do centro da vontade do Senhor” – missionário de uma “agência” para alguém que decidira trabalhar com outra agência missionária...

3.    O Incentivo ao preparo: O preparo missionário deve ser visto com muita preocupação e cautela. Assim como um médico não pode exercer as suas funções sem antes estar preparado através de aulas, testes de conhecimento e anos de residência e especializações, assim também o missionário deve ser ministrado e experimentado, para exercer a função para o qual foi proposto. Sabendo que é representante da Igreja do Deus vivo e tem plenos poderes, sendo representante pessoal de quem o enviou.  

A Igreja deve incentivar o missionário a preparar-se adequadamente para o seu trabalho – o pouco preparo é uma das grandes causas de fracasso no campo. 

Exemplo: Espanha - A. F. enviado a trabalhar com islâmicos – converteu-se depois de um desafio. Tinha apenas um ano de estudo num instituto bíblico e era recém convertido. 

4.    A Igreja deve cobrar do missionário que tenha planos bem desenvolvidos a respeito do que irá fazer (não projetos de longo prazo, um projeto de vida): Expectativa do que a Igreja espera do missionário se dá justamente naquilo que ele passa para a Igreja sobre o seu ministério – isto deve ficar muito claro e é lógico estar aberto para mudanças no meio do percurso.  

“Missionária no norte da África que faz o trabalho urbano e que manda fotos para sua Igreja como plantadora de Igrejas entre não alcançados tribais”.

5.    Sustento não envolve somente dinheiro para despesas pessoais – há projetos que a Igreja deve se envolver: O trabalho entre os Konkombas (Ronaldo e Rossana Lidório, em Ghana, Africa) envolveu além do sustento pessoal dos missionários: uma clínica (hoje atende quase 10 mil pessoas por ano); escola formal (em inglês com professores nativos – 114 crianças); escola na língua majoritária – 180 pessoas já aprenderam a ler em suas próprias línguas; tradução da Palavra para a língua majoritária do povo – impressão é coisa cara; construções – casa; locomoção; taxas de visto, poços artesianos, remédios etc. 

6.    Trabalho missionário não envolve somente o ministério de plantio de Igrejas diretamente – aviões, mecânicos, construções, medicina, etc: Há uma grande parte que é o ministério de apoio estrutural – na área de construção, tradução, digitação, manutenção de contato com as Igrejas que fazem parte do projeto, controle financeiro, divulgação etc.

7.    A Igreja deve envolver-se no treinamento do missionário – a começar pelo seu CARÁTER CRISTÃO, que envolve uma análise detalhada por parte da liderança da Igreja na perseverança do missionário, em sua capacidade de sofrer, sua convivência em equipe, etc: Analisar detalhadamente a vida do missionário, acompanhando-o de perto, num acompanhamento pessoal, espiritual, testando seus dons e capacidades, e também, num dos itens mais negligenciados por parte da Igreja, num acompanhamento emocional/psicológico.  

Missionária inglesa preparada, uma das melhores escolas de línguas do país, conhecimentos profundos a respeito do povo, mas instável emocionalmente – tentou o suicídio por duas vezes na aldeia e teve que ser retirada do campo e proibida de voltar. 

Problemas pequenos podem ser resolvidos, mas que quando se avolumam com a pressão que ocorre fora de si, do campo, suas necessidades, expectativas da Igreja enviadora, etc. fazem com que tudo possa explodir e tornar grande uma pequena deficiência. 

8.    A Igreja deve preocupar-se com o sustento de maneira a analisar cada campo de maneira diferente – cada realidade deve ser analisada separadamente: No Equador alguém viveria razoavelmente – de acordo com informações colhidas através de uma missionária equatoriana com 400 dólares – em Ghana 400 dólares é o que se gasta todas as vezes que o missionário no norte vai ao supermercado – só de combustível! 

Igreja local que cortou o sustento de um missionário porque descobriu que em suas compras (feitas de 4 em 4 meses) ele incluía uma caixa de coca-cola em lata. 

9.    Considerar o missionário “missionário” quando está no campo e quando está de volta – há Igrejas que deixam de mandar o sustento quando o missionário volta para o Brasil: Há missionários que vem para o Brasil de volta de suas Igrejas e passam por dificuldades tremendas na área financeira – isto faz com que cada vez mais tenham pouca vontade de voltar para suas Igrejas. Agências muitas vezes têm criado casas ou aptos para missionários em “férias”. 

10.  Quem deve pastorear os missionários? 
Às 6 horas da tarde, depois de levantar às 4 da manhã, ter passado por um período de trabalho intenso, calor insuportável, eu ouvia na aldeia os tambores e sei que é feitiçaria que irá começar, com sacrifícios (algumas vezes, até 300 animais numa única noite para os espíritos) e que até mesmo crianças podem ser sacrificadas, sem ter contato com minha língua, numa terra estranha, com costumes estranhos, lembro-me de um período de louvor na Igreja, sinto saudade. 

Missionários são pessoas que precisam de pastores. Isto é função da Igreja, mesmo à distância. 

Mandar cartas, fitas gravadas com o louvor da Igreja, mensagens do pastor, conversas de irmãos, e tantas outras coisas que faz falta. Alguns contatos são complicados, às vezes e-mails podem ser censurados, muitas vezes em alguns países não se tem acesso a redes sociais. 

A Igreja cobra muito para receber RELATÓRIOS, mas dificilmente vê-se uma Igreja que mantém seu missionário informado do que está acontecendo no meio da sua comunidade. 

11.  A Igreja deve preocupar-se com o descanso na volta do seu missionário – sua saúde, sua reciclagem teológica, missiológica, emocional e espiritual: Participei de uma conferência na Igreja Batista de Santo André – conferência de 10 dias – Curso de reciclagem missionária, tanto na área de Missiologia, como Antropologia cultural e Fenomenologia religiosa, além de cuidados pessoais com Jaime e Gloria Young – da SEPAL. A igreja cuidando dos seus vocacionados. 


Providenciar um período de descanso, isolado dos trabalhos da Igreja em local onde verdadeiramente o missionário e sua família possam descansar.
Prof. Gedeon J Lidório Jr
Profa. Auriciene Araújo Lidório