terça-feira, 31 de dezembro de 2013

Natal em Jutuba


No dia 15 de dezembro, estivemos com uma equipe de vario lugares para realizar o natal em Jutuba. 


Todos as crianças receberam brinquedos, as famílias cestas básicas, bíblias e principalmente a palavra de Deus ministrada pelo Pr. Haroldo.


Queremos agradecer primeiramente a Deus nos conduz e nos faz persevera nesta missão, quero a gradecer ao Humberto, que não só essa vez mas sempre tem levado equipes até Jutuba para nos ajudar,  ao Pr. Fabio e a Assembleia de Deus da Praça do Marex, ao Pr. Harou do e a Assembleias da Terra Firme, e a todos que nos ajudaram, ofertaram e oraram por nos.
Pr. Rodrygo Gonçalves 

segunda-feira, 16 de dezembro de 2013

1º Encontro dos Ritmos

No dia 30 de Novembro, na Assembleia de Deus da João Paulo II, aconteceu o 1º Encontro dos Ritmos que contou com a presença...
 
Ministério de Louvor Prostrados
 
Amor de Tal
 
Cia Kairos
 
Ministério Reconciliação
 
Queremos agradecer a todos que contribuíram para realização deste evento, aos que compareceram, acreditamos que este foi apenas o primeiro. Mas o foco principal é Missões...


quarta-feira, 11 de dezembro de 2013

Dez coisas que Mandela ensina

1. As distinções de raça, gênero e religião que caracterizam os seres humanos são menores do que seu estatuto comum de seres criados à imagem e semelhança de Deus

2. É possível sofrer o mal sem se tornar malvado

3. Valores como integridade, humildade e generosidade andam na contramão do mundo, mas apontam o norte verdadeiro

4. O amor é maior que o ódio, o perdão é maior que a vingança

5. A dignidade de um ser humano é seu patrimônio inalienável

6. Grandes mudanças políticas podem acontecer sem derramamento de sangue, e extraordinárias transformações sociais podem ser conquistadas pacificamente

7. O sofrimento se apequena diante de um coração alegre

8. Um espírito livre jamais pode ser encarcerado

9. O cuidado do pobre, do fraco e do que sofre não é um gesto de caridade, é um ato de justiça

10. O amor ao poder é maligno e promove a morte, o poder do amor é divino e promove a vida

Ed René Kivitz

sábado, 7 de dezembro de 2013

Consumismo infantil na contramão da sustentabilidade

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Um evento em Brasília marcou o lançamento do caderno “Consumismo infantil: na contramão da sustentabilidade”, uma parceria do Instituto Alana com o Ministério do Meio Ambiente (MMA).  O objetivo da publicação é ajudar os pais e educadores a trabalharem com as crianças a diferença entre o “querer” e o “precisar”, além de abordar temas como sustentabilidade, descarte e consumo.

Medidas como o consumo de lanches feitos em casa, mais saudáveis e que geram menos lixo e descarte de embalagens, são incentivadas. O material também traz alguns dados preocupantes sobre a influência da publicidade no consumismo infantil. Dados do Ibope mostram que, hoje, as crianças passam mais de cinco horas por dia na frente da televisão. E que 64% de todos os anúncios veiculados nas emissoras de TV, monitoradas às vésperas do Dia das Crianças de 2011, foram direcionados ao público infantil (Alana/UFES).

O livreto é o terceiro volume da série Cadernos de Consumo Sustentável, publicada pelo Ministério do Meio Ambiente. Durante 2013, o Ministério da Educação deverá distribuir 70 mil exemplares da obra; o Ministério do Meio Ambiente, 10 mil e a Federação Nacional das Escolas Particulares (FENEP), mais 15 mil em todo o território brasileiro.

Que tal aproveitar as dicas da cartilha e começar a ensinar a seus filhos alternativas ao consumo sem reflexão? O documento está disponível para download.

O evento de lançamento do caderno em Brasília contou com as presenças de Gabriela Vuolo, Coordenadora de Mobilização do Alana; Samyra Crespo, Secretária de Articulação Institucional e Cidadania Ambiental do Ministério do Meio Ambiente; Angélica Goulart, Secretária Nacional da Criança e Adolescente da Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República; e Juliana Pereira, Secretária Nacional do Consumidor do Ministério da Justiça.

quinta-feira, 5 de dezembro de 2013

Efeitos religiosos do Brasil República


Ultimato relembra o Dia da Proclamação da República e reproduz a seguir um trecho do clássico Cristianismo e Política do saudoso bispo Robinson Cavalcanti. O teólogo e cientista social lembrava os efeitos da separação entre Igreja e Estado com o início do Brasil República.

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A República trouxe a separação entre a Igreja e o Estado. Foram assegurados direitos iguais para todas as religiões. Os cemitérios foram entregues às prefeituras e o casamento civil foi instituído, desconhecendo-se os casamentos religiosos. Já não se deveria ensinar religião nas escolas, nem o governo subvencionar as escolas religiosas. Os membros das comunidades religiosas que incluíram o voto de obediência foram privados de seus direitos políticos. O clero perdeu suas imunidades e teve o seu salário pago pelo Estado apenas por mais um ano. A Constituição de 1891 sequer invocava o nome de Deus. O positivismo e o liberalismo eram as ideologias dos líderes do novo regime.

A Igreja Romana saudou o rompimento das amarras que a prendiam ao Estado, mas protestou pela perda dos privilégios. A Santa Sé veio em seu socorro, procurando dinamizá-la. Em 1901 foi nomeado um núncio apostólico e em 1905, o primeiro cardeal. Se em 1889 havia apenas treze dioceses, esse número chegava a 58 em 1920. Para suprir a falta de vocações, passou-se a importar maciçamente sacerdotes estrangeiros. Uma ação pastoral se voltou para a incipiente classe média e para as elites intelectuais (àquela altura afastada da Igreja em quase sua totalidade). Para sustentar o clero e as obras das ordens religiosas, passou-se a cobrar dos fiéis uma taxa pelos serviços prestados (casamentos, batizados, funerais etc.).

A tarefa dos cardeais da primeira República, Joaquim Arcoverde e Sebastião Leme, foi tentar uma recristianização do Brasil, um aumento da influência do catolicismo romano na sociedade, já que o Estado se mostrava distante e arredio. Um clero ultramontano europeu ou europeizado procurou restaurar a ortodoxia, atacando, em agressiva apologética, o protestantismo, a maçonaria e o socialismo. A religião se elitizava e se desnacionalizava. Ênfase particular era dada aos sacramentos e ao crescimento espiritual individualmente.

(...)

Os primeiros sinais de reaproximação entre a Igreja e o Estado republicano se deram durante o governo de Epitácio Pessoa (1919-1922), prosseguindo durante o governo de Arthur Bernardes (1922-1926), quando este visitou oficialmente o cardeal Leme. Na crise de legitimidade do governo da República Velha, procurou-se o apoio da Igreja, outra vez reconhecida como condutora das massas.

Embora a ausência de discriminações legais não significasse, na prática, uma melhoria na vida e no ministério dos protestantes, o fato de serem iguais perante a lei, era um avanço muito grande. A Igreja Romana, porém, já não contando com o apoio do Estado para reprimir as “novas seitas”, passou a mover toda sorte de perseguição no nível sociológico, mobilizando as turbas fanatizadas e ignorantes, com a complacência e, muitas vezes, a cooperação das autoridades locais. A fé evangélica se expandia ao custo de uma perseverança e de enfrentamentos a desafios que chegavam ao heroísmo. Epopeia e saga à qual não faltaram os seus mártires, esquecidos pelas gerações futuras.